Protesto contra Dilma leva 25 mil à Esplanada em clima pacífico
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emBalanço final da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) sobre a manifestação contra a corrupção, a favor da democracia e pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff realizada neste domingo 12, em Brasília, mostra que o movimento teve um pico de concentração de 25 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios.
Assim como no ato de 15 de março, a manifestação de hoje transcorreu em clima pacífico e sem ocorrências graves registradas pelas autoridades de segurança. “Tivemos hoje, no pico de concentração dos manifestantes, em torno de 25 mil pessoas. Não tivemos registro de ocorrência de gravidade. Foi bem tranquilo e a polícia agradece a forma de participação da população, bem ordeira, tranquila e pacífica”, destacou o chefe do Departamento Operacional da PMDF, coronel Lemos. No ato promovido há cerca de um mês, também na Esplanada, a PM estimou a participação de 45 mil pessoas.
Convocada pelas redes sociais, a manifestação em Brasília teve concentração na região central administrativa da cidade. Por volta das 9h, os manifestantes começaram a chegar para o ato e concentraram-se em frente à Biblioteca Nacional de Brasília e o Museu da República. Por volta das 10h, as pessoas, em sua maioria com roupas nas cores verde e amarelo e carregando bandeiras do Brasil, saíram em passeata em direção ao Congresso Nacional.
Desde o início dos protestos, os gritos de ordem eram contra o PT, a presidenta Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a corrupção e pelo impeachment. Os manifestantes também pediam a redução do número de ministérios e de deputados, além de mudanças na legislação eleitoral para acabar com a suplência para o cargo de senador. Outro pedido dos manifestantes era a saída do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli do cargo por ter sido advogado do PT e indicado ao STF por Lula.
Em diversos momentos, os trios elétricos tocaram o Hino Nacional, que era cantado pela multidão. Um pequeno grupo, autointitulado A Ordem Dourada do Brasil, pedia a “intervenção constitucional militar”. Na chegada dos manifestantes ao gramado do Congresso, dois grupos se desentenderam, um que gritava pela democracia e outro que pedia a intervenção das Forças Armadas. Foi necessária a atuação de policiais militares para conter o tumulto.
Cerca de três horas depois do início da manifestação, as pessoas começaram a se dispersar e o ato foi encerrado.