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Gleiser, 83, abre os braços para amigos do palco e da telinha

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O ator Elias Gleiser morreu no início da tarde deste sábado 16, no Rio. Ele estava internado no Hospital Copa D’Or, em Copacabana (zona sul carioca), desde 6 de maio e morreu por falência circulatória em decorrência de um trauma. Após sofrer uma queda, ele teria quebrado cinco costelas e perfurado o pulmão. Seu quadro, então, acabou se agravando.

Não há informações sobre o velório. Elias nasceu em 4 de janeiro de 1934, em São Paulo, filho de imigrantes judeus poloneses, de pai sapateiro e mãe dona de casa.

Seu nome de batismo, segundo ele, sempre gerava problemas na hora da pronúncia. “Quando estou em uma repartição pública, na hora da entrega do documento, eles começam: ‘Pedro de Oliveira, Antonio de Souza, Joaquim Gonçalves…’ Quando percebo uma pausa de dois minutos, falo: ‘Sou eu’. Meu nome é Ilicz. Costumo dizer que houve só três Ilicz no mundo: Ilytch Tchaikovsky, Vladimir Ilyich Lênin e Ilicz Gleizer”, disse o ator ao site Memória Globo.

Gleiser começou a carreira na TV Tupi, nos anos 1950, onde fez mais de 20 novelas. Seu último trabalho, na Globo, foi “Boogie Oogie”. No entanto, ele fez, só na Globo, quatro séries, quatro seriados e 23 novelas, entre elas “Sonho Meu”, “Passione”, “Caminho das Índias”, “Tieta”, “Flor do Caribe”, “Livre para Voar” entre outras.

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