Chapa ‘esquenta’, federais prendem Bené e caçam mais corruptos
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emA ‘chapa está esquentando’, anunciou o jornalista Mino Pedrosa, no programa Retrato Falado da Rádio Ok FM, na manhã desta sexta-feira 29, ao anunciar que a Polícia Federal havia deflagrado uma operação em Brasília, Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro.
Segundo Mino Pedrosa, nomes influentes da política (ele citou o ex-senador Gim Gato de Botas Argello) fariam parte da gangue. O primeiro a ser preso em Brasília foi o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, ligado a próceres do PT e outros partidos da base aliada.
Ao mesmo tempo em que a notícia ia ao ar no Retrato Falado, o G1 anunciava que a operação fora batizada de Anacrônimo. O mesmo veículo revela que cerca de 400 policiais federais cumprem 90 mandados de busca e apreensão, além do sequestro judicial de um avião particular, turbo hélice, em Brasília.
Em nota, a PF informou que as investigações tiveram início em outubro do ano passado, quando a corporação apreendeu R$ 116 mil com três pessoas em uma aeronave particular no aeroporto internacional Juscelino Kubitschek, na capital federal.
Na ocasião, diante da apreensão do dinheiro, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar suposta lavagem de dinheiro. Os três passageiros do avião particular eram Marcier Trombiere Moreira, servidor de carreira do Banco do Brasil que trabalhou, no ano passado, na campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT); o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono de uma gráfica que também prestou serviço para o petista; e um homem identificado como Pedro Medeiros.
A assessoria da PF ressaltou que o objetivo da operação é localizar eventuais provas que possam esclarecer a suspeita de que os valores que circulavam nas contas de pessoas físicas e jurídicas ligadas aos investigados vinham da inexecução e de sobrepreço praticados pelo grupo em contratos com órgãos públicos federais.