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Dom Orani celebra missa de reinauguração de Igreja histórica no Rio

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A Igreja de São Francisco da Prainha, na Saúde, Zona Portuária do Rio, uma das mais antigas da cidade, foi reinaugurada na noite desta terça-feira (7).De acordo com o G1, ela estava fechada desde 2004, por determinação da Defesa Civil, devido a problemas estruturais e passou por obras de revitalização dentro do projeto do Porto Maravilha.

A missa de reinauguração, celebrada pelo Cardeal Dom Orani Tempesta aconteceu com a igreja lotada. Alguns fiéis acompanharam a cerimônia do lado de fora do templo.

“É muito emocionante voltar aqui. Ela ficou muito bonita. Precisava mesmo dessa reforma. Ela merecia”, disse o aposentado Ailton José da Rocha, de 65 anos, que contou ter feito a sua primeira comunhão, em 1961, na Igreja de São Francisco da Prainha.

A igreja foi construída em 1696 pelo Padre Francisco da Motta. Ela chegou a ser destruída durante a invasão francesa, em 1711, e reconstruída a partir de 1738, quando ganhou o estilo barroco. Em 1938 ela foi tombada como monumento artístico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Já no começo do século XXI, a igreja estava em completo estado de abandono. As esquadrias em madeira estavam comprometidas pela ação de cupins e o reboco, da fachada e da parte interna, cedia em vários pontos, o que levou a Defesa Civil a interditá-la. As obras de restauração, orçadas em quase R$ 4 milhões, só tiveram início em 2013, promovidas pelo programa Porto Maravilha Cultural.

“O Porto Maravilha, além de modernizar a região e trazer diversas oportunidades, tem a recuperação do patrimônio histórico. Nós já recuperamos o Cais do Valongo, os Jardins Suspensos do Valongo essa igreja, que é belíssima”, ressaltou o prefeito Eduardo Paes ao destacar que a reinauguração da igreja ainda faz parte das comemorações pelos 450 anos da cidade.

Dom Orani destacou a importância histórica da igreja, que até os tempos do Império tinha sua escadaria banhada pelas águas do mar. “A história do Rio de Janeiro se confunde com a do Brasil em tantas épocas e ao recuperar a memória dessa região Portuária do Rio reaparece um pouco a história do país também”, destacou.

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