Rock na Ciclovia anima domingo de muito sol e calor dos brasilienses
Os brasilienses aproveitaram o domingo de sol para participar da terceira edição do Rock na Ciclovia, evento ao ar livre no Parque Vivencial 2, na entrada do Lago Norte. O evento teve shows com as bandas Beto Só, Jambalaia, HM Blues-Haroldinho Matos, Belga e Calvet, além de food trucks.
O guitarrista e vocalista da banda Plebe Rude, Philippe Seabra, que fez a produção musical e a curadoria do encontro, conta que o Rock na Ciclovia já faz parte do calendário cultural de Brasília e virou um evento mensal que começou como parte das comemorações oficiais do 55º aniversário de Brasília. A próxima edição já tem data marcada: 20 de setembro.
Seabra resolveu reativar o evento no mesmo local onde era realizado, no Parque Vivencial 2, conhecido na época como a Ciclovia do Lago Norte. Foi ali, há 33 anos, que muitos artistas da época, incluindo a Plebe Rude, Renato Russo em sua fase pós-Aborto Elétrico e a Legião Urbana, fizeram alguns dos seus primeiros shows.
“Brasília, que era conhecida como a capital do Rock, foi se tornando a capital do cover, com o espaço para bandas autorais diminuindo a cada ano. A ideia é abrir espaço para novos grupos com um rock autoral e voltar a criar um público”, diz Seabra.
A professora Ísis Fabiane Gracio, de 35 anos, foi uma das primeiras a chegar ao evento com a família e os amigos. “Os nossos amigos nasceram nas décadas de 1970 e 1980. Crescemos ouvindo as músicas da Legião Urbana e da Plebe Rude. Meu marido foi vizinho do Renato Russo. Aproveitamos para almoçar e escutar música”, contou.
Daniela Marques, uma das sócias do Fusbier, fusca adaptado para vender cerveja artesanal, participa do Rock na Ciclovia desde a primeira edição. “A proposta é revitalizar o rock autoral, o parque e a ciclovia do Lago Norte. Até umas 16h, tem muita família. Depois, o público é mais jovem”, conta Daniela.
Ana Cristina Campos, ABr
