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Lava Jato segue rastros de imprensa petista que mamou no Petrolão

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Na 17ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira, 03, a Polícia Federal fala na divisão do esquema de corrupção na Petrobras em três núcleos: dos empreiteiros, de recebedores e de laranjas. Nesta etapa, a Lava Jato prendeu preventivamente o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, seu irmão Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e o ex-assessor do petista Roberto Marques. Ao todo foram 40 mandados judiciais, sendo os três de prisão preventiva, 26 de busca e apreensão, cinco de prisão temporária e seis de condução coercitiva.

Além das empresas mapeadas até aqui, usadas nos repasses para Dirceu, como a Jamp do lobista Milton Pascowitch, e a JD do próprio Dirceu, a PF diz ter identificado outras duas empresas que também eram usadas nesses desvios.

A força-tarefa mencionou ainda ter aparecido, em meio às investigações, o nome de um jornalista que teria recebido recursos oriundos de corrupção na Petrobras. Os investigadores disseram que, por ora, não foi pedida a prisão desse jornalista. A identidade dele ou do veículo para o qual trabalha não foram reveladas.

Segundo a investigação, Dirceu teria montado um sistema de repasses para veículos e jornalistas, mas essa parte da investigação ainda será aprofundada. “Uma parcela do dinheiro foi paga claramente para toda estrutura de mídia que Dirceu montou na época do mensalão”, disse o delegado Márcio Adriano Anselmo.

Um mandado de prisão da operação que seria cumprido foi suspenso. Segundo Anselmo, a pessoa não é um político, mas ele evitou dar maiores detalhes sobre a identidade para não prejudicar o andamento do processo. O delegado disse também que a prisão era referente a um mandado pendente ainda da 14ª fase da Lava Jato.

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