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Cunha nega encontro com seguidores para apressar impeachment

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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou ter participado de qualquer reunião para tratar de manobras para iniciar processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. “Não fiz manobra alguma, não combinei procedimento nenhum com quem quer que seja e não vou combinar. A forma de tratar o assunto tem que ser séria, dentro da Constituição”, afirmou, rechaçando reportagens veiculadas hoje na imprensa.

Para o presidente da Câmara, as informações sobre esses possíveis encontros podem ser, no máximo, consideradas “comentários autônomos” repassados “de forma equivocada”. Cunha também garantiu que só tratará o tema de forma pública. O deputado, que integra o PMDB – partido da base aliada do governo – anunciou o rompimento pessoal com o Executivo no último dia 17 de julho. Desde então, é alvo de rumores de que estaria se articulando para enfraquecer o Planalto.

Antes mesmo da decisão pessoal de Cunha, já havia pedidos para abertura de procedimento para a saída de Dilma Rousseff. Depois do rompimento, ele pediu a atualização e o acréscimo de informações desses requerimentos para cumprir os pré-requisitos que os validariam, como listas de assinaturas e outros detalhes.

“Alguns [pedidos] podem ser arquivados ainda hoje porque não cumpriram requisitos. Outros vão para análise técnica e todos os procedimentos serão de acordo com a Constituição e o Regimento Interno desta Casa. Não há qualquer questão política do presidente da Câmara com qualquer partido ou quem quer que seja”, reforçou.

Carolina Gonçalves, ABr

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