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Joinville e Chapecoense fazem jogo sem emoção que acaba do jeito que começou

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Joinville e Chapecoense tiveram um dia a mais para se prepararem para o duelo, antes marcado para quarta, mas adiado para a noite desta quinta-feira devido ao mau tempo em Joinville. O tempo extra, no entanto, não pareceu surtir efeito. As duas equipes fizeram um duelo de pouquíssimas emoções na casa do Joinville, e ficaram no zero.

O primeiro tempo até que apresentou alguns lances de efeito, especialmente na reta final, com as bolas paradas de Marcelinho Paraíba. A Chape também teve chances, mas falhava na hora de finalizar.

O resultado não foi tão insatisfatório para o time alviverde, que se mantém na 12ª colocação na tabela do Brasileiro, com 30 pontos. Já para o Joinville, o empate é extremamente frustrante para os planos da equipe do norte de Santa Catarina, que segue em 19º, com 22 pontos.

Na próxima rodada, o Tricolor terá parada dura pela frente, contra o líder Corinthians em São Paulo. O jogo está marcado para as 11h (de Brasília) de domingo. A Chape também volta a campo no domingo, mais tarde, às 16h, contra o embalado Flamengo na Arena Condá.

Antes da bola rolar, o técnico PC Gusmão decidiu surpreender na escalação do JEC, colocando William Henrique e Fernando Rangel, que reestreou com a camisa tricolor, no comando de ataque ao lado de Edigar Junio. Na lateral esquerda, o treinador colocou o meia Juninho improvisado. Do lado da Chape, Vinícius Eutrópio decidiu pela entrada de Camilo no lugar de Ananias, com Bruno Rangel e Tiago Luis, ex-JEC, como dupla de frente.

A partida começou equilibrada, e logo aos quatro minutos os torcedores tomaram um susto quando Rafael Lima e Fernando Viana dividiram de cabeça pelo alto e foram ao chão. Felizmente, nada grave aconteceu aos jogadores.

As duas equipes se revezavam no ataque, mas não conseguiam finalizar. A Chape teve uma boa chance aos 10 minutos. Camilo fez boa jogada na direita da área e ajeitou para Bruno Silva chegar batendo. No momento de bater, porém, o volante pegou bisonhamente mal na bola, que quase nem se mexeu.

Três minutos depois, foi a vez de Tiago Luis bater falta perigosa na entrada da área com muita força, por cima do gol de Agenor. O atacante, que deixou o JEC no início do Brasileiro, era muito vaiado pela torcida tricolor a cada toque na bola.

O Joinville travava uma disputa de igual para igual pela posse de bola, mas não conseguia arriscar a gol. Até que, aos 19 minutos, Edigar Junio recebeu na intermediária, ajeitou e bateu forte, buscando o ângulo de Danilo. A bola passou muito perto e animou a torcida da casa.

Preocupado com a fragilidade da marcação no meio-campo, PC Gusmão decidiu promover uma mudança no JEC antes mesmo do intervalo: saiu o atacante William Henrique, entrou o volante Fabrício.

A troca, porém, não mudou o quadro da partida, e a Chape crescia cada vez mais. Aos 34, Camilo aproveitou chutão de Rafael Lima, invadiu a área, mas foi travado bem na hora do chute pelo lateral Mário Sérgio.

Aos 41, mais uma chance para o Verdão. Dener avançou pela esquerda e cruzou para Bruno Rangel. O atacante dominou e, de perna esquerda, fez feio, pegando torto na bola e mandando longe do gol.

Nos minutos finais do primeiro tempo, o Joinville ensaiou uma pressão em duas bolas paradas do pé de Marcelinho Paraíba. Porém, o goleiro Danilo foi bem e neutralizou as tentativas. No último lance antes do apito, Paraíba ainda tentou outra vez após cruzamento na área, mas mandou para fora.

O JEC voltou com ritmo intenso na etapa final. Aos dois minutos, Marcelinho Paraíba aproveitou erro de passe de Camilo na defesa, mas arriscou muito mal de fora da área, mandando para fora.

No minuto seguinte, foi a vez de Fernando Viana fazer boa jogada pela direita e cruzar na área. Livre de marcação no segundo pau, Edigar Junio subiu, mas errou a cabeçada e desperdiçou a boa oportunidade.

Depois disso, pouquíssimas emoções e lances de perigo movimentaram o clássico catarinense na Arena Joinville. O JEC precisava desesperadamente da vitória, mas demonstrava muita cautela para atacar. Do outro lado, a Chape se mostrava satisfeita com o empate.

Sem grande pressão pelo resultado, o Verdão tentou aos 33. Dener fez bonita jogada na ponta esquerda e cruzou para Camilo, que dominou e chutar por cima. Pouco depois, Ananias chegou também pela esquerda, cruzou na área, mas Agenor cortou antes da finalização.

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