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Moradores de Manguinhos se reúnem e promovem ato contra a violência da polícia

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Um ato contra a violência provocada pelo estado moradores da Favela de Manguinhos e funcionários em greve da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na semana passada, uma operação policial na comunidade resultou na morte do menino negro Cristian Andrade, de 13 anos, baleado durante uma ação para prender suspeitos da morte de um policial militar.

A manifestação ocorreu no pátio da Escola Nacional de Saúde Pública, vinculada à Fiocruz. A escola fica próxima ao local onde sempre acontecem confrontos entre facções rivais em Manguinhos. Durante o ato, mães de jovens assassinados na região, moradores da comunidade e funcionários da fundação cobraram da Fiocruz um protagonismo na luta por melhores condições de vida na comunidade.

“Eu não sei o que a Fiocruz poder fazer, mas sei o que minha favela precisa”, afirmou Ana Paula Gomes de Oliveira, mãe de Jonathan de Oliveira, jovem morto com um tiro nas costas, aos 19 anos, durante ação da polícia há um ano.

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