Pezão quer alíquota maior da CPMF para ficar com uma fatia e tirar Rio de Janeiro do sufoco
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emO governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse após encontro com lideranças políticas no Congresso Nacional, que é a favor da nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), destinada à Previdência Social, se a arrecadação for compartilhada com os estados e os municípios. Para isso, Pezão defende a elevação da alíquota da nova CPMF de 0,2%, como propôs a equipe econômica, para 0,38%.
“Sou favorável a que ela tenha esse destino. Tem de escutar o Congresso Nacional, para ver se há margem para levarmos a proposta de elevar [a alíquota] para 0,38%. Vamos defender a CPMF, se for compartilhada com estados e municípios. Está em 0,2%, que é o que o governo mandou, e estamos propondo elevar para 0,38%, com a participação dos estados e municípios nesse bolo”, disse Pezão.
Segundo o governador, os recursos arrecadadosvão ajudar os estados e municípios no pagamento da aposentadoria a seus funcionários. Pelos cálculos de Pezão, o déficit da aposentadoria pública desses entes da federação ficou em R$ 82 bilhões em 2014, neste ano chega a R$ 112 bilhões e, em 2016, a R$ 132 bilhões. Só no estado do Rio de Janeiro, o déficit chegou a R$ 9 bilhões e para o ano que vem está estimado entre R$ 10 bilhões a R$ 11 bilhões, informou.