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Piloto morto em queda de monomotor tinha medo de morrer em acidente de carro

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O engenheiro Erik Teixeira Rigonato, morto neste fim, de semana em acidente com um monomotor, usava o avião para pequenas viagens a serviço, porque temia morrer em um acidente de carro. Foi o que revelaram amigos, nesta segunda, durante o funeral do brasiliense de 31 anos, que trabalhava em Caldas Novas.

A família comprou o monomotor, confidenciam amigos, para “garantir mais segurança” e fugir do risco de acidentes nas estradas entre o Distrito Federal e Goiás.

– Está todo mundo muito abalado com a tragédia. O Erik morava aqui em Brasília, mas trabalhava em Caldas Novas. Esse avião era pra ele fazer esse percurso mais rápido e com mais segurança. Não estava lá, não sei o que pode ter acontecido. É triste demais”, disse um primo de Rigonato.

Um amigo da família, que pediu para ter o nome preservado, disse que o pai e o irmão mais novo de Erik Rigonato também estudavam para tirar o brevê de piloto. “Eles estavam cheio de planos pra esse avião, era uma coisa pra família. Com o monomotor, segundo eles, dava para fazer esse percurso pra Caldas Novas em menos de uma hora”, afirma. De carro, o percurso é feito em cerca de três horas.

O pai de Erik, Edward Rigonato, passou mal durante o sepultamento e precisou ser amparado por familiares até uma área mais distante do local de sepultamento, ainda dentro do cemitério. O irmão mais novo, que também mora em Brasília e trabalha em Caldas Novas, estava muito abalado e não quis dar entrevista.

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