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Grevistas da saúde invadem Câmara e exigem posição oficial do Palácio do Buriti

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Os servidores da saúde pública do Distrito Federal, em greve há mais de 10 dias, ocuparam nesta terça-feira (20) a sede da Câmara Legislativa. A ação ocorreu logo após a realização da assembleia da categoria, no auditório do prédio.

O movimento ganhou força depois de a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, comunicar aos grevistas que não houve sinalização do governador Rodrigo Rollemberg em apresentar propostas para a categoria.

“Decidimos ocupar este espaço, porque aqui foi aprovada a lei do nosso reajuste. Só sairemos quando o governador nos receber”, discursou a sindicalista.

Os grevistas reclamam da falta do cumprimento da lei aprovada em 2014, ainda no governo de Agnelo Queiroz (PT), que trata do reajuste salarial de 32 carreiras. “Rollemberg trata a questão como se fosse uma promessa de campanha, e não é. Trata-se de uma lei e ele, como governador, deveria cumpri-la. Com esse governo, o povo está só”, desabafou Marli.

Os servidores estão parados desde o dia 8 deste mês e não há previsão para o fim do movimento. O SindSaúde esclarece, no entanto, que tem mantido os 30% do efetivo no trabalho, conforme prevê a lei. “Estamos garantindo os atendimentos mais graves”, anunciou.

O SindSaúde representa mais de 23 mil servidores da área, divididos em 104 categorias. O governo já adiantou que não há como se manifestar, por não ter dinheiro para honrar o compromisso.

Procurada, a presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão (PDT), não foi encontrada para comentar sobre a ocupação. Não houve registro de ocorrências durante o movimento.

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