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Catracas são queimadas em São Paulo em manifestação em defesa do passe livre

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O Movimento Passe Livre (MPL) fez mais um ato na noite desta quinta-feira, 29, no centro de São Paulo, para reivindicar tarifa zero no transporte público de São Paulo. Três manifestantes foram detidos pela Polícia Militar por porte de “artefatos perigosos”.

Às 18h40, antes mesmo de começar a passeata, policiais cercaram, abordaram, revistaram e anotaram o nome de 17 jovens na Rua Barão de Itapetininga, nas proximidades do Teatro Municipal. Dois deles foram detidos e levados de viatura para o 78° DP (Jardins). Segundo a PM, eles portavam “um martelo, uma mixa e uma garrafa simulando coquetel Molotov”.

O clima ficou tenso e manifestantes começaram a gritar contra a polícia, mas não houve tumulto. Às 19 horas, cerca de 200 pessoas saíram do Teatro Municipal, dando início ao ato. O objetivo era percorrer ruas do centro. Policiais da Força Tática acompanhavam o grupo. Pelas 19h15, mais uma pessoa foi detido por portar um soco inglês, informou a PM.

O movimento chegou na frente da sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá, às 19h50. Ali, colocaram fogo em quatro catracas, como fazem tradicionalmente antes de encerrar seus atos.

De acordo com o MPL, a manifestação faz referência ao Dia Nacional de Luta pelo Passe Livre, em 26 de outubro – data da aprovação da tarifa zero para estudantes em Florianópolis, em 2004.

“O MPL defende um transporte cuja prioridade não seja o lucro dos empresários, mas as necessidades, segurança e conforto dos usuários. Um transporte realmente público, que não tenha tarifa e, por isso, não exclua ninguém”, afirma o movimento em sua página no Facebook.

estadao

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