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Jogo sujo de Marin no futebol não inclui passar a bola da delação premiada

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José Maria Marin, ex-presidente da CBF e em prisão domiciliar nos EUA, já deu sinais claros desde que chegou a Nova Iorque de que não fechará um acordo de delação premiada e que irá concentrar sua defesa apenas em sua situação. Pessoas próximas ao processo ainda indicaram que sua fiança de US$ 15 milhões virá de forma integral do patrimônio do ex-cartola, de 83 anos. Depois de cinco meses numa prisão de Zurique, Marin dormiu na noite de terça-feira para quarta pela primeira vez em uma cama, num apartamento avaliado em US$ 3,5 milhões. Ao chegar a Nova Iorque, ele foi levado a uma corte e fechou um acordo para acompanhar o processo em liberdade condicional. Mas o juiz estabeleceu o valor da garantia em US$ 15 milhões, acima do que estava previsto e também mais elevada que a de Jeff Webb, o ex-vice-presidente da Fifa, que pagou US$ 10 milhões.

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