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CPI do Transporte quebra sigilos fiscal e bancário das empresas de ônibus do DF

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A CPI do Transporte aprovou nesta quinta-feira (5) a quebra dos sigilos bancário e fiscal das cinco empresas de ônibus que prestam serviço no Distrito Federal. A comissão investiga irregularidades no sistema antes e depois da licitação que renovou a frota em 2012.

A CPI também determinou a convocação do secretário-adjunto de Mobilidade, Fábio Damasceno, para explicar a suposta declaração de que existe empenho do governo em descaracterizar as investigações.

No Palácio do Buritim, as informações são de que as aç~poes da CPI estão sendo devidamente acompanhadas e que o governo está à disposição para colaborar, mas que “não comenta a decisão da quebra de sigilo das empresas de ônibus por se tratar de uma decisão única e exclusiva dos membros da CPI”.

“Quanto à convocação do secretário-adjunto da Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal, Fábio Damasceno, a Semob informa que ele está à disposição para colaborar com o que for necessário e já adianta que de forma alguma, como foi divulgado, houve qualquer empenho para descaracterizar a CPI.”

Na última reunião, o empresário Victor Foresti disse à CPI que não estava à frente da Viação Pioneira, que pertence à mulher dele, durante o processo licitatório. Foresti, que é genro de Nenê Constantino, confirmou que a Viação Piracicabana pertence à família dele. O edital vetava que companhias do mesmo grupo participassem da licitação.

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