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Supremo monta cadafalso com forca e espera por Eduardo Cunha em fevereiro

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O deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, está rolando ladeira abaixo, em ritmo bem acelerado. Acuado por denúncias de contas ilegais no exterior, que teriam sido abastecidas com dinheiro roubado na Petrobras, dia após dia, ele perde prestigio entre seus pares. Está a caminho de ficar isolado.

A oposição (PSDB, DEM e PPS), que no início o sustentava, quer agora colocá-lo fora do comando da Câmara. Esse seu afastamento, e mesmo a cassação do seu mandato, é questão de tempo. Isso certamente não acontecerá neste ano, já que faltam apenas três semanas para o início do recesso parlamentar (18 de dezembro).

Manobras regimentais o ajudarão a levar seu julgamento no Conselho de Ética para fevereiro do próximo ano. Essas manobras estão contando com o apoio do PMDB e PT. Em troca, Eduardo Cunha segura o andamento do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Reale Junior, para frustação da oposição.

A partir de fevereiro, com o reinicio das atividades do Congresso Nacional, a vida de Cunha vai entrar numa fase terrível para ele. Chegará o momento em que o Conselho de Ética vai decidir sobre a cassação do seu mandato. Terá esse enfrentamento com o seu prestigio em baixa junto aos deputados. E o pior é que o Supremo Tribunal Federal iniciará, talvez já em fevereiro, o julgamento dos dois processos em que Cunha está envolvido por desvios praticados na Petrobras.

Seu julgamento será feito no plenário do Supremo, com a participação dos 11 ministros. Pelas comprovações apresentadas pela Procuradoria-geral da República, dificilmente Cunha deixará de ser punido duramente, inclusive com a decretação da sua prisão. Essa é a expectativa dos meios políticos aqui em Brasília.

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