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Em Brasília, para cada três homens com Aids, há uma mulher infectada com o vírus

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O diagnóstico do vírus HIV (Aids) nunca é recebido com festa. Tratar para tentar dar fim a ele é um processo ainda mais doloroso, mas com o avanço das tecnologias e medicamentos, cuidar da patologia é algo muito mais palpável do que há alguns anos. No DF, para cara três homens, há uma mulher infectada pela doença, de acordo com a Secretaria de Saúde.

Hoje, após muitos estudos, os pacientes podem usufruir dos coquetéis de remédios. Eles tratam a doença impedindo a multiplicação das células doentes e a ingestão correta desses remédios atrapalha o surgimento de outra doenças, principalmente na região dos olhos, mas isso não significa que o portador do vírus deve relaxar ao pensar que tudo está sob controle.

Doutor João Luiz Pacini, oftalmologista do Visão Institutos Oftalmológicos, em Brasília, comemora o avanço dos medicamentos e alerta pacientes que desenvolveram a doença. “Antigamente era comum ver pessoas com descolamento ou inflamação na retina e até a perda da visão. Hoje, com os coquetéis isso diminuiu bastante, mas o paciente portador do vírus deve sempre fazer exames de rotina, pois têm grande possibilidade de desenvolver catarata e glaucoma (principais patologias que causam a cegueira). Ele deve se preocupar com a visão assim como um diabético se preocuparia”, compara.

Quando há diabetes, por exemplo, o fluxo sanguíneo não chega ao seu destino na quantidade certa gerando vazamentos em algumas áreas culminando na falta de sangue em outras. Ou seja, os vasos machucam e se curam várias vezes ao ponto de não reter o sangue para a correta irrigação da retina.

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