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Nordeste da pobreza tem cidades que se destacam como sendo verdadeiros oásis

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Idiana Tomazelli

As regiões Norte e Nordeste dominam a lista de 500 piores municípios do País em termos de desenvolvimento, mas cinco cidades refutaram essa tendência e aparecem entre as 500 melhores do Brasil. Por outro lado, 13 municípios localizados em regiões de elevado desenvolvimento têm indicadores muito distantes de seus vizinhos. São os chamados “estranhos no ninho” detectados pelo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), referente a 2013.

As notícias positivas vêm de Eusébio, Sobral e Maracanaú, no Ceará, de Araguaína, no Tocantins, e de Fernando de Noronha, em Pernambuco, conforme levantamento da Firjan obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo. Todas elas têm alto desenvolvimento em saúde e educação, além de bom desempenho nas áreas de emprego e renda, transformando-se em ilhas em meio às baixas pontuações obtidas por seus vizinhos.

O município de Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza, não se acomodou. Em 2013, conquistou o posto de 17.ª cidade mais desenvolvida do País. De lá para cá, o município evoluiu 63,1% em termos de saúde básica. “A cidade conseguiu de fato transformar o desenvolvimento econômico em avanços sociais”, avalia Guilherme Mercês, gerente de Ambiente de Negócios e Infraestrutura da Firjan.

Sobral, no Ceará, também é um oásis em meio ao baixo desenvolvimento. Seu índice de emprego e renda é o nono melhor do País. A média das escolas da rede pública no Ideb, exame de avaliação da educação básica, ficou em 6,5 pontos em 2013, ante os 3,8 pontos conquistados pela vizinha Santana do Acaraú.

Por outro lado, 13 municípios em regiões de elevado desenvolvimento estão entre os 500 piores do Brasil. A realidade é semelhante: baixo desenvolvimento em saúde, em educação e mercado de trabalho pouco formalizado.

Santa Maria do Suaçuí, em Minas Gerais, ocupa a 2.358ª colocação no ranking nacional de educação. Por lá, as vagas em creches e pré-escolas atingem apenas 33,9% das crianças de até cinco anos de idade.

Já Campinápolis, no Mato Grosso, sofre com falta de estrutura para gestantes. Completam a ponta de baixo da lista os municípios de Juvenília, Água Boa, Salto da Divisa, São Sebastião do Maranhão, Crisólita, Santa Helena de Minas e Bertópolis (todos em MG), Baliza (GO), Paranhos e Tacuru (MS), além de Nova Nazaré (MT).

estadao

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