FGV indica que alimentos ficaram mais caros e esquentaram mais a inflação
Publicado
emIdiana Tomazelli
A inflação varejista acelerou em dezembro diante da pressão sobre os alimentos. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,89% no âmbito da segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), contra elevação de 0,78% no mês passado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Ao todo, três das oito classes de despesa aceleraram na passagem do mês. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (0,90% para 1,41%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 5,07% para 9,04%
Também ganharam força os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,31% para 1,12%) e Despesas Diversas (0,06% para 0,28%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: passagem aérea (2,91% para 24,81%) e cartão de telefone (0,79% para 3,01%), respectivamente.
No sentido contrário, desaceleraram os grupos Transportes (1,48% para 1,25%), Habitação (0,54% para 0,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,70% para 0,63%), Vestuário (0,81% para 0,55%) e Comunicação (0,41% para 0,29%). Nestas classes de despesa, vale mencionar: gasolina (3,71% para 2,97%), condomínio residencial (0,63% para 0,54%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,88% para 0,61%), roupas (0,78% para 0,46%) e tarifa de telefone móvel (0,37% para 0,27%), respectivamente.
Construção – O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,17% na leitura apresentada nesta sexta-feira, 18, contra 0,29% no mês passado. O resultado é explicado tanto pelo índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,57% para 0,40%) quanto pelo custo da Mão de Obra (0,04% para -0,04%).