Hostilizado em restaurante japonês em Brasília, Jaques chama o povo de fascista
Publicado
emTânia Monteiro
O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, foi hostilizado neste domingo, 6, ao deixar o restaurante japonês onde almoçou, acompanhado de sua mulher, Fátima, em Brasília. Ao se dirigir para a saída do restaurante, uma cliente gritou: “Fora PT”.
O protesto acabou acompanhado por outros presentes que, em coro, começaram a entoar “Fora!”, “Ladrões!”. Muito irritado, o ministro rebateu, também aos gritos: “Vocês não estudaram? Vagabundos, mal-educado, fascista”.
A assessoria do ministro confirmou o incidente e informou que Jaques Wagner classificou o episódio como “intolerância” e “falta de respeito”. Para o ministro, “é preciso ter educação democrática , conviver com as diferenças sem discriminar ou ofender gratuitamente”.
O bate boca foi rápido e a mulher do petista e o gerente do restaurante New Koto, localizado na SQS 212, o seguraram e o desencorajaram a prosseguir o debate.
Jaques Wagner ficou “muito chateado” com o ocorrido e considerou o gesto um “desrespeito à sua mulher”. A confusão gerou mal-estar no local.
Esta foi a primeira vez que o ministro foi hostilizado. Outros ministros do governo Dilma já sofreram o mesmo constrangimento, mas em São Paulo. Foi o caso dos ex-ministros da Fazenda Guido Mantega e da Saúde Alexandre Padilha. Em novembro do ano passado, foi a vez do presidente do PT, Rui Falcão, ser hostilizado, no aeroporto de Brasília, quando embarcava para São Paulo.