Arruda atendeu a surfistinha e se arrependeu; quem engoliu a onda pode morrer afogado
Publicado
emFhored Uerba
Fui contemplado de madrugada com uma informação surpreendente. Não muito. Depois de recolhido ao sítio onde a sucuri dorme, a redação de Notibras confirmou que há indícios e provas de arquitetura midiática para as derrubadas da Agefis. Há poucas horas, em matéria exclusiva, foi publicada a manobra daquela Agência – não inclui seus servidores – com poder de polícia, condições para destruir a área invadida do Tatico quando a poderosa chefe da Agefis ocupou um espaço maior que as decisões do Judiciário. Quis negociar.
Vou voltar aos meus tempos de praia, de pranchas, de parafina. Naquele tempo, quando alguém não percebia que estava no caminho equivocado, a expressão para o incauto é que ele estava num back side. Para ser surfistinha, precisa treinar. Precisa distribuir, no bom sentido, é claro, como disse a personagem original da obra Bruna Surfistinha.
Quando a personagem sonha com big rider, como deve ter sido o caso Tatico e não tem experiência, a tendência é tomar um caldo. Aí vem a ilusão: um drop de onde não se pode voltar porque pode ter um tubarão lá embaixo. Mas a petulância não permite a visão equilibrada de um floater.
Enquanto estava lip, bonitinha, na telinha da Globo, com direito a helicóptero e lanchas de cobertura, a surfistinha pegava tubos à vontade. Agora, sem saber como enfrentar uma condição de swell, e sabe que vai afundar, não poderá esconder a verdade da sua origem que é a seguinte: durante campanha eleitoral, um assessor de confiança de José Roberto Arruda, a pedido da surfistinha brasiliense, conquistou um encontro em via pública com o futuro governador que foi eleito. Apresentou o projeto de criação da Agefis.
Arruda cumpriu o combinado, criou a Agefis. Pouco tempo depois, como revelou a este portal, o interlocutor foi chamado pelo governador que disse: “Criei um monstro. Essa Agefis tem que acabar.” Depois do que aconteceu com o aventureiro que criou um portal de notícias, e que muitos colegas profissionais, embora avisados, preferiram seguir o caminho do imponderável, é muito difícil pedir que os helicópteros e lanchas platinadas tenham um pouco mais de cuidado quando fizerem coberturas sensacionalistas irresponsáveis comandadas por pessoas pouco investigadas.
É apenas uma modesta dica – mais uma – de Notibras. Ou Rollemberg acaba com a Agefis, como Arruda faria, ou a Agefis acaba com tudo. Independente da farra, que não deve ser ruim…