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Francisco encabeça procissão e condena os atos profanos do terrorismo

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O papa Francisco denunciou durante a tradicional procissão de Sexta-feira Santa aqueles que cometem “atos terroristas” e profanam o nome de Deus, lamentando o que chamou de consciências “anestesiadas” em relação à crise de refugiados que assola a Europa.

O pontífice voltou a condenar a indiferença e a falta de hospitalidade com aqueles que arriscam suas vidas em barcos contrabandistas, na esperança de encontrar na Europa um refúgio da guerra e de outras formas de violência.

Evocando a imagem de Jesus na cruz, o papa Francisco disse: “Vemos você nos rostos das crianças, mulheres e pessoas, desgastados e com medo, que fogem da guerra e da violência e que muitas vezes encontram apenas a morte”.

Ele chamou o Mar Mediterrâneo e o Mar Ageu, que são as duas principais rotas para refugiados e imigrantes, de “cemitérios insaciáveis, reflexões da nossa indiferença e consciência anestesiada.”

Em referência aos atentados por parte de extremistas na Europa, no Iraque e em outros lugares do mundo, o pontífice denunciou “expressões de fundamentalismo” e “atos terroristas cometidos por seguidores de algumas religiões que profanam o nome de Deus e que usam o nome sagrado para justificar sua violência sem precedentes”.

No começo da semana, o papa Francisco chamou os ataques ocorridos em Bruxelas de “abominações cruéis”. Vestindo um longo casaco branco em uma noite fria, ele presidiu a procissão com tochas acesas em Roma. A celebração de Sexta-Feira Santa atraiu milhares de peregrinos e romanos que pacientemente se submeteram a procedimentos de segurança, parte das medidas adotadas em toda a Europa depois dos atentados terroristas de Bruxelas.

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