Saída fortalece impeachment, diz Skaf, e Roseana Sarney completa a fala: ‘Tô dentro’
Publicado
emRicardo Brito, Gustavo Porto e Igor Gadelha
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e filiado ao PMDB, Paulo Skaf, afirmou nesta terça-feira, 29, que a decisão do partido de romper com o governo significa que a legenda votará unida a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Skaf destacou que o impeachment é uma medida constitucional para situações como a que o País vive atualmente, quando o chefe de governo perde o controle do comando do País.
O dirigente disse que era necessário que o partido fizesse esse gesto de mudar uma vez que, para ele, o País está à deriva. Na avaliação de Skaf, a decisão do PMDB foi um passo muito forte a favor do Brasil.
“O impeachment é inevitável porque 80% da população quer o impeachment. Quando você tem a vontade de 80% do povo em torno de alguma coisa, a Câmara, que representa a vontade do povo, acompanhará essa vontade”, disse.
‘Tô dentro’ – Já ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney afirmou que a sigla desembarcou na hora certa. “Estou acompanhando o partido. Está no timing certo. Era uma questão só de decisão”, afirmou Roseana, que é membro do diretório nacional da sigla. A ex-governadora evitou fazer comentários mais detalhados sobre o governo Dilma.
Filha do ex-presidente da República e ex-senador José Sarney, também do PMDB, Roseana negou que o pai tenha tido alguma influência em sua decisão de apoiar o desembarque. “Lá em casa todo mundo tem autonomia”, disse.
Questionada se acredita que há motivos para o impeachment da presidente Dilma Rousseff, ela desconversou. “Ainda não avaliei. Mas o que o partido decidir, estarei junta”, disse.