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Tucanos comemoram rompimento do PMDB e avaliam sobrevida menor

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Bartô Granja, com  Agências

Adversário ferrenho do Palácio do Planalto, o PSDB abriu um sorriso na hora em que o PMDB confirmou o rompimento com  o governo. O vice-presidente da legenda e ex-governador de São Paulo Alberto Goldman disse que o desembarque vai acelerar o processo de saída d de Dilma Rousseff. Por sua vez presidente do Instituto Teotônio Vilela, braço de formulação política do PSDB, José Aníbal, avalia que a debandada foi um golpe na sobrevida da presidente.

Para Goldman, o rompimento vai exigir de outros partidos, como o seu, responsabilidade com os rumos do País. “Temos de ter obrigação com o País, não com o Temer (Michel Temer, vice-presidente e que poderá assumir o comando no País se o impeachment se concretizar) ou com o PMDB”, disse Goldman.

Na sua opinião, o País vive um dos seus piores cenários, com deterioração em todos os campos. “Nem as mais pessimistas previsões que fazíamos chegam perto do que vivemos hoje no País, isso é muito triste. A saída do PMDB já era um destino previsto e inexorável, desde meados do ano passado isso já estava claro e o quadro só veio degringolando.”

Uma das preocupações do ex-governador é quanto ao cenário futuro do País. “Ainda não temos clareza do que virá no lugar, ainda mais porque as investigações (da Lava Jato) ainda estão em curso e muita coisa pode acontecer. Por isso é que os partidos interessados no bem maior devem se preocupar de maneira responsável com o País e a população, deixando outros interesses de lado.”

Debandada – José Aníbal, afirmou que o desembarque do PMDB do governo Dilma Rousseff é um fato político importantíssimo. “A decisão do até então maior aliado do governo petista deve provocar o afastamento de outras forças políticas”, diz o tucano, em referência a outras siglas que compõem a base aliada, como PP, PSD e PR.

Aníbal disse nesta terça-feira, 29, que a maior responsável pela debandada do PMDB é a própria presidente Dilma Rousseff e nem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que mesmo entre os adversários é reconhecidamente um hábil articulador – conseguiu colocar a casa em ordem.

“Por mais que Dilma não governe mais, ela tem a caneta, mas age por impulsos sucessivos e isso é muito grave porque levou ao caos que vivemos hoje, fora que ela tem a personalidade centralizadora.”

A respeito de um eventual governo Michel Temer o tucano diz que o PSDB vai contribuir no sentido de buscar convergências e pensar no que é melhor para o País. “Outro problema da Dilma foi ela ter subestimado o poder de convergência e liderança de Temer”, ironizou.

Na avaliação do presidente do Instituto Teotônio Vilela, outra consequência do rompimento do PMDB é a diminuição da sobrevida de Dilma na Presidência da República. “O Brasil precisa urgentemente de mudanças, pois está parado, os empresários não estão investindo, a renda dos mais pobres está cai

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