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Temer dirá bye a Evo e Maduro de olho em mercados mais atraentes para o Brasil

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Hermano Leitão

O virtual governo sob a presidência de Michel Temer pretende formar uma ampla aliança nacional para destravar o país.

O PMDB, pois, suportará mais uma vez o governo de plantão com a diferença de ser o próprio governo em inversão de papéis do passado, a se questionar se o partido fisiológico terá outra fórmula de governar o sistema de presidencialismo de coalizão sem a troca de favores, favorecimentos e outros benefícios para governar.

A resposta certamente está no documento denominado Uma Ponte para o Futuro, que anteviu a saída do partido da base de apoio ao PT.

Liberar 200 bilhões – Com o diagnóstico de que a crise política nasceu da crise de confiança do governo Dilma – que paralisou a economia -, a premissa para liderar a tal aliança é conquistar a confiança dos brasileiros e do mercado.

Da premissa a promessa, a palavra é liberar geral, ou seja, acabar com as vinculações constitucionais, fazer orçamento não impositivo, interromper indexação de qualquer benefício ao salário-mínimo, securitizar os créditos da União, eliminar as operações de swap cambial e libertar o cidadão da burocracia federal.

Para tanto, Temer conta com um plano econômico de 200 bilhões, sob a perspectiva de estabilizar a dívida pública e retomar o crescimento econômico. O que os formuladores da economia indicam é uma espécie de implantação do “Quantitative Easing” sem emissão de títulos públicos ou de dinheiro vivo. Recorrerão a “securitização de ativos”.

Estatais – O plano econômico também contempla o fatiamento das empresas estatais com predominância da iniciativa privada nos investimentos de infraestrutura energia.

A lição da Petrobrás como paquiderme nervoso em loja de cristais indicou que enxugar a empresa é o meio de dar transparência aos negócios e prover o desenvolvimento do país.

A extinção de empresas públicas deficitárias também será implementada, a fim de eliminar armário de cabides de empregos e racionalização do papel do estado na economia.

Estatais

Política externa – Segundo os construtores da ponte, o Brasil deverá priorizar relações bilaterais com mercados mais atraentes e inovadores como a Nova Zelândia, Coreia do Sul, Austrália, Índia e Canada.

Enterrar as alianças bolivarianas e franjas do foro de São Paulo já é fato consumado para os novos formuladores da política externa no governo Temer.

Nessa nova atmosfera de relações internacionais, o Brasil se reinventará para o futuro, a deixar para o passado a fracassada tentativa de desenvolvimento do Mercosul e do eixo ideológico da Unasul. A ideia é projetar o país como economia dinâmica inserida no pacífico sul.

Empreendedor livre – De acordo com as notícias do Jaburu, a Casa Civil fará uma revogação em massa de Portarias e Decretos com exigências de certidões e documentos para aprovação de projetos dentro da esfera federal, a determinar que o cidadão ou o empreendedor seja dispensado de apresentar documentos do próprio sistema do governo.

Caso o sistema aponte pendências com a Receita federal ou qualquer outro órgão, será intimado a regularizar a situação no próprio projeto de empreendimento. O diagnóstico é de que muitos negócios e investimentos estão paralisados, porque os cidadãos e empreendedores estão endividados com o Fisco ou com restrições de crédito que os impedem de fazer a economia girar a roda.

Aqui se tem a natureza liberalizante do plano desse Ministério para por fim aos entraves burocráticos da máquina federal. Em efeito espelhar e com uma janela de oportunidade com validade de dois anos, a presidência indicará que os agentes financeiros (BB, CAIXA BNDES) baixem as restrições de crédito de empreendedores na tomada de financiamentos para investimentos em infraestrutura, ou seja, que se resolvam as pendências financeiras dentro de um novo projeto de investimentos.

O Brasil altamente endividado precisa passar a régua e recomeçar a produzir e gerar empregos, segundo dados considerados pela equipe de governo em formação.

50 anos de PMDB – O desafio é reinventar os 50 anos em 5 ou 20 anos em dois. Não é desconhecida de ninguém a herança maldita de Dilma Rousseff e de como é necessária uma força política para recuperar duas décadas perdidas provocadas por uma organização criminosa que deixou rastro de destruição em todos os setores sociais do Brasil.

A efeméride cinquentenária talvez seja bem sucedida se houver afirmação da verdade – artigo carente e em falta nos últimos 13 anos. Será um bom começo falar claro, rápido, sincero e transparente.

Para o Brasil, trata-se de passar a limpo o país, reafirmar valores republicanos e devolver a autoestima dos brasileiros, que gritam por todos os cantos da nação que não aguentam mais tanta corrupção e desmantelo com a coisa pública. Parabéns, Brasil!

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