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Guerra do Jatinho no Aeroporto JK marca o dia seguinte do impeachment

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Felipe Meirelles
Nunca, em toda a sua história, Brasília viu tantos jatinhos particulares pousarem no Aeroporto JK como neste fim de semana, em que a Câmara dos Deputados votou o impeachment de Dilma Rousseff.
Esse movimento anormal levou o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, a pedir uma investigação à Polícia Federal para apurar se os parlamentares contrários ao Palácio do Planalto viajaram a Brasília para a votação deste domingo.

Aragão avisou o Palácio do Planalto sobre sua decisão. A suspeita é de que os voos tenham sido patrocinados por empresários a favor do impedimento da petista. A apuração da PF visa a confirmar informações recebidas pelo governo sobre o assunto e pode embasar uma futura apuração criminal sobre corrupção dos parlamentares.

Os opositores não manifestaram preocupação com essa suposta investigação. Mesmo porque, lembram, voa quem pode, anda de ônibus quem não tem terra. E observaram que nem todo mundo que usou jatinho nos últimos dias para viajar a Brasília estava propenso a votar contra Dilma. Um exemplo claro, lembraram, foi o ex-presidente Lula.

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