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Lugano alerta companheiros para necessidade de jogar forte contra The Strongest

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Ciro Campos

O zagueiro Diego Lugano fez alertas para o São Paulo nesta segunda-feira para que o time não repita no próximo jogo os erros que custaram a eliminação e a goleada no Campeonato Paulista por 4 a 1 para o Audax, no último domingo. Para o uruguaio, se a equipe novamente se desorganizar e tiver erros de movimentação, vai perder para o The Strongest, em La Paz, na próxima quinta-feira, e ficar fora também da Copa Libertadores.

“Temos que ter coisas que não tivemos. Uma ordem inegociável e impecável para não corrermos errado. Se corrermos errado em La Paz como corremos, não teremos chance nenhuma”, disse o uruguaio, que foi titular na derrota para a equipe de Osasco. “Com a bola, temos de ser precisos e coerentes para sabermos quando tem que acelerar. É um jogo que se joga mais com a cabeça, porque a bola tem outra velocidade”, explicou.

Na altitude de 3,6 mil metros da capital boliviana o São Paulo depende apenas de um empate para avançar às oitavas de final da Libertadores. Em caso de derrota, o The Strongest estará classificado e assim, vai forçar o time do Morumbi a ficar quase um mês sem calendário. A próxima partida seria apenas no início do Campeonato Brasileiro, em meados do mês de maio.

O risco de nova eliminação pressiona o elenco e fez o uruguaio explicar que a sequência de partidas tem causado desgastado e atrapalhado o rendimento. “O São Paulo vem jogando a cada três ou quatro dias, uma média altíssima somada às viagens. A realidade indica que o elenco é curto, não é suficiente para encarar duas competições com viagens muito longas. A prova está no campo, não conseguimos manter a intensidade física sempre”, comentou.

A partida na Bolívia representa ainda o desafio ao time de vencer a primeira fora de casa em competições oficiais em 2016. Foram 11 compromissos, com sete empates e quatro derrotas, desempenho que fez o uruguaio admitir que o São Paulo está abaixo do esperado. “É uma estatística dura. Não podemos nos iludir. Isso marca nossas limitações como time. Não temos que ter vergonha, a realidade fala mais alto. Não podemos supervalorizar esse time do São Paulo, que ainda está em reconstrução”, afirmou.

estadao

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