Fome e guerra
A crucificação está aí, pegando os fracos e os oprimidos

É óbvio que ela era uma montanha submersa.
Mas teimavam em chamá-la de Ilha.
É claro que ela era um calabouço de intrigas.
Mas grupos no topo da pirâmide cantavam, em ritmo de empatia, modas de viola pra impingir medo e obter controle social.
É evidente que ela era uma armadilha pra caçar livres pensadoras. Mas todas a reconheciam como “pessoa do bem”.
É óbvio que ela era uma montanha de absurdos contra democratas. Mas a lógica cartesiana havia subido na cruz e morrera no lugar de Barrabás, naquele monte sem oliveiras que aflorava ao mar.
É evidente que ela era um engodo sobre a prática da compaixão. Mas os “mandamentos” eram alvo de incesto, luxúria e prevaricação com verbas comunitárias.
É óbvio que ela era uma montanha de maus tratos aos mais frágeis, bullying aos menos experientes, assédio moral aos combatentes pelos direitos humanos e pela teologia da libertação.
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Este texto é dedicado aos que combatem a fome e as guerras
