Na realidade nua e crua, o ser humano é o vilão,
Mais diabólico que o diabo, sem compaixão,
Com suas crueldades, espalha pranto e dor
Mas nunca assume a culpa, do seu próprio desamor;
O diabo, como sempre, vira alvo das acusações,
Enquanto o homem, se esquiva das suas más ações,
Com suas mentiras, engana e espalha a maldade,
E no final, ele evita a própria responsabilidade;
Em guerras e conflitos, o sangue é derramado,
Pelo humano, que se diz, o mais civilizado,
Mas quando a verdade vem à tona, ao fim do disfarce,
Ele foge da culpa, como um covarde sem face;
Assim segue a humanidade, em sua hipocrisia,
Mais diabólica que o diabo, em sua vilania,
E enquanto o mundo chora, em desespero e dor,
O homem segue impune, sem remorso ou pudor.