Apesar do baixo investimento no esporte – tanto que o presidente Jair Bolsonaro extinguiu com o ministério específico da área -, os atletas brasileiros conseguiram vencer muitos obstáculos em Tóquio e encarraram as Olimpíadas neste domingo,8, com a melhor posição da história no quadro de medalhas. Com sete ouros, seis pratas e oito bronzes (21 medalhas no total), o Brasil ficou no 12º posto, subindo uma posição em relação à Rio 2016.
O Brasil conquistou 21 pódios, um recorde, superando a marca de 19 da Rio 2016. Como anfitrião, o país conquistou sete ouros, mesmo número de títulos faturados em Tóquio. Poderia ter sido melhor, não fossem as derrotas no vôlei feminino e no boxe, também feminino, que transformaram outro em prata. Mas, menos mal. Ficamos logo atrás do Canadá e à rente de outras potências esportivas, como Cuba, Hungria, Noruega e Espanha.
No ranking pelo número total de medalhas, o Brasil também foi o 12º colocado com 21 medalhas, três a menos que o Canadá, mas uma a mais que Hungria, Nova Zelândia e Coreia do Sul.
No número de medalhas, os grandes responsáveis pela melhora de desempenho do Brasil foram a entrada dos novos esportes (surfe e skate), que não estavam no programa da Rio 2016, e a melhora do desempenho das mulheres, que foram ao pódio nove vezes em Tóquio, contra apenas cinco na última edição do evento.