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Abrir portas da Otan à Ucrânia será sinal para uma guerra total

epa04088993 Riot police officers stand on Independence Square in downtown Kiev, Ukraine, 19 February 2014. Twenty-five people were killed and 351 injured during violent clashes on 18 February, the Health Ministry said, as on-going protests, which began in November after Ukrainian President Viktor Yanukovych backed away from a trade agreement with the EU in favour of a 15-billion-dollar loan from Russia, continued. European Union diplomats were rushing to draft sanctions against those responsible for fresh violence and excessive use of force in Ukraine on 19 February, a day before the bloc's foreign ministers are to attend an emergency meeting in Brussels. EU sanctions typically include travel bans, asset freezes and embargoes on goods such as weapons. There was speculation in Brussels that Ukrainian President Viktor Yanukovych will be among those targeted. EPA/IGOR KOVALENKO

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, advertiu o Ocidente, em particular a Europa, que a tentativa do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy de buscar ajuda direta da Otan no conflito entre os dois países não está ajudando nas negociações.

“Declarações raivosas constantes do senhor Zelenskiy não aumentam o otimismo”, disse Lavrov. Ao contrário, advertiu, se a Otan ceder, estará abrindo o caminho para uma guerra total.

Especificamente, ele mencionou a crítica de Zelenskiy à aliança militar ocidental por ter se recusado a intervir no conflito impedindo que mísseis e aviões de guerra da Rússia usassem o espaço aéreo da Ucrânia.

“Minha questão é: se ele está tão irritado que a Otan não interveio a seu favor, como ele esperava, então ele espera resolver o conflito envolvendo a Otan em tudo isto, e não por meio de negociações”, disse Lavrov. em tom grave.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que esperava abrir conversas com Lavrov, mas apenas se elas fossem “significativas”. Já o chanceler russo repetiu o ultimato do presidente Vladimir Putin: deponham as armas.

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