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Acabe com mitos da decoração que podem acabar com a criatividade

Alguns conceitos que dizem respeito ao design de interiores são disseminados com frequência e, muitas vezes, não passam de mitos. Claro que todo projeto segue algumas regras necessárias à funcionalidade, ergonomia e estética, porém, algumas situações podem e devem ser exercitadas como uma forma de criatividade e personalidade. Confira alguns mitos da decoração:

Reforma é sempre bem-vinda, mas, na maior parte dos casos, demanda investimento, tempo e muita paciência. Em algumas situações, uma cor nova na parede ou uma atualização e disposição diferenciada dos móveis já fazem uma tremenda diferença e são suficientes para dar um ar de cara nova ao lar.

Se cada um que senta à mesa possui uma personalidade própria, por que temos de nos sentar em cadeiras iguais? Cadeira, criado-mudo, poltrona, entre outros, não precisam vir em pares nem em trios. Aqui vale exercitar o lado criativo e ainda aproveitar um móvel antigo ou outro que esteja dando sopa na casa dos avós para criar um efeito diferenciado.

Escolher uma tonalidade escura para um determinado ambiente requer cuidado, mas não existe uma regra que limite a equação espaço x cor. É preciso avaliar o grau de circulação no local para não cansar a visão, além de averiguar o estado das paredes, pois, quando escuras, tendem a mostrar mais irregularidades em sua superfície.

Se o local for abundante em luz natural, não há problema em optar pelo preto, azul marinho, verde musgo etc. A luz cumpre a função de dar amplitude ao espaço. Além disso, é possível delimitar a área a ser pintada.

Houve uma época em que o estampado casava só com liso não só na moda como na decoração. Engana-se no entanto quem acha que só essa combinação é válida. Floral com listras, círculos com retas ou estampas diversas, mas com cores em comum, são bons duetos para compor o décor e tirar a monotonia do local.

Sabe aquela sensação de “falta alguma coisa?”. Ela nem sempre precisa ser preenchida com um móvel, uma planta ou um quadro. Ter espaços vazios em um ambiente – e saber apreciá-los – também é uma forma e tem um objetivo na decoração. Afinal de contas, do que seria feito o estilo minimalista se não fosse a aposta somente no essencial?

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