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Academia Brasileira comemora 77 anos em quatro concertos

Começou no sábado, 16, e se estende até o próximo dia 22, uma série especial de apresentações da Academia Brasileira de Música na Sala Cecília Meireles. É a Brasilianas 2022, comemorativos dos 77 anos de sua fundação. São quatro espetáculos, nos quais será apresentado um amplo repertório de obras de compositores brasileiros, com especial destaque para os atuais acadêmicos, que serão homenageados por seus aniversários de 90 anos (Kilza Setti), 80 anos (Jorge Antunes), 70 anos (Amaral Vieira) e 60 anos (Liduíno Pitombeira).

A série conta com a participação especial de diversos conjuntos. O Coro Brasil Ensemble e as sinfônicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e a da Universidade Federal Fluminense já têm um histórico de colaboração com a ABM, sendo grupos que sempre se dedicaram ao repertório nacional. A Orquestra Acadêmica da Unesp e a Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga participarão pela primeira vez e trazem para a série o frescor das novas gerações de instrumentistas, atuantes no meio universitário e nos projetos sociais. A participação dos conjuntos não seria possível sem o apoio das instituições às quais estão ligados, a UFRJ, a UFF, a Unesp e o Instituto Brasileiro de Música e Educação. Outra parceria importante se dá com a Funarte, através do Sistema Nacional de Orquestras Sociais.

Algumas das obras apresentadas foram especialmente produzidas para o Repertório Sinos, ação que fornece às orquestras obras de compositores brasileiros do passado e do presente classificadas por nível de dificuldade. Assim são as novas edições produzidas para obras de Nunes Garcia, Oswald, Nepomuceno, Delgado de Carvalho, Braga, Santoro e Widmer. Também haverá a estreia de obras especialmente encomendadas pelo Sinos, de autoria de Silvia de Lucca e dos acadêmicos Ilza Nogueira e Ronaldo Miranda. Também em primeira audição são as obras de Liduíno Pitombeira e Jorge Antunes, cuja Abertura “Leopoldina” compõe o programa da OSN/UFF que celebra os 200 anos da Independência do Brasil, também com duas novas obras de Mateus Araujo. Destaque ainda para a execução da Marcha Solene nº6 pela Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, obra de Villa-Lobos que retorna ao repertório após décadas em manuscrito.

Assim, a Academia Brasileira de Música não só comemora seus 77 anos de profícua atuação como reafirma sua vocação para o fomento da música brasileira em suas mais variadas vertentes.

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