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Enquanto UE não vem...

Acordo com Cingapura faz Mercosul abrir novos caminhos

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Mariana Tokarnia - Foto Ricardo Stuckert

Mercosul e Cingapura assinaram acordo de livre comércio entre o bloco e o país asiático. Este é o primeiro instrumento dessa natureza firmado com parceiro da região da Ásia-Pacífico e é também o primeiro acordo de livre comércio firmado pelo bloco em 12 anos. A assinatura ocorreu na 63º Cúpula do Mercosul, no Rio de Janeiro.

O acordo firma compromissos que tratam de comércio de bens e serviços, investimentos, micro e pequenas empresas, compras governamentais, propriedade intelectual e medidas sanitárias e fitossanitárias. Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o acordo abre oportunidades comerciais e de investimentos, ao mesmo tempo em que salvaguarda o espaço para a formulação de políticas de interesse público.

Cingapura é um dos principais destinos das exportações do Mercosul e é um importante parceiro de investimentos do bloco. A corrente de comércio Mercosul-Cingapura, em 2022, foi de aproximadamente US$ 10 bilhões.

No comércio com o Brasil, Cingapura foi, em 2022, o sétimo principal destino das exportações brasileiras no mundo, com vendas no valor de aproximadamente US$ 8,4 bilhões. Além disso, foi o segundo principal mercado das exportações brasileiras na Ásia, atrás apenas da China. Em termos de investimentos, em 2021, Cingapura ocupou a 12ª posição como origem de investimento estrangeiro direto no Brasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como um passo importante a assinatura de um acordo de livre comércio entre o Mercosul e Cingapura. “O acordo tem o potencial de estimular a atração de investimento”, ressaltou Lula, acrescentando que, em 2022, Cingapura foi o 11º maior investidor global.

O Mercosul é um processo de integração regional iniciado em 1991, formado inicialmente pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Nas décadas seguintes foram aprovados os ingressos da Venezuela e Bolívia. Desde 2017, a Venezuela está suspensa pelo não cumprimento de cláusulas democráticas do bloco. São países associados Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname.

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