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Taguatinga

Acusado de feminicídio pega 25 anos de prisão

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição, com Ascom/TJDFT - Foto de Arquivo

O Tribunal do Júri de Taguatinga condenou Guilherme Nascimento Pereira pelo crime de feminicídio, praticado contra a ex-namorada. O juiz fixou a pena de 25 anos de reclusão em regime fechado. O crime foi praticado entre os dias 1º e 2 de março 2023, em contexto de violência doméstica e familiar, uma vez que o réu e a vítima haviam sido namorados.

No plenário, o Ministério Público manteve a acusação e acrescentou pedido para que fosse considerada circunstância agravante da crueldade do crime. A defesa, por sua vez, sustentou a tese de homicídio privilegiado, ou seja, praticado sob o domínio de violenta emoção, e a exclusão da qualificadora do motivo torpe.

Na decisão, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e a autoria do crime e decidiu condenar o réu. No entanto, não reconheceu a tese da defesa de que o homicídio foi privilegiado. Ao fixar a pena, o juiz explicou que a conduta do réu, com plena consciência da ilicitude de seus atos, é “extremamente reprovável” e demonstra “imenso desvalor pela vida humana”.

Portanto, segundo a decisão, o réu não poderá recorrer em liberdade, pois “permanecem hígidos os motivos para a prisão preventiva[…] devendo ser mantida a segregação cautelar para a garantia da ordem pública, pelas mesmas razões fáticas e jurídicas ali expostas, agora com mais razão, diante desta condenação”.

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