O Instituto de Defensores de Direitos Humanos (IDDH) está desde as 9h de hoje (12) na Cidade da Polícia, no Jacaré, zona norte do Rio de Janeiro, onde acompanha a prisão a prisão de ativistas durante manifestações ocorridas nos últimos meses na cidade.
As prisões são temporárias e foram executadas neste sábado (12) pela Polícia Civil do Rio, em cumprimento a mandados expedidos pela 27ª Vara Federal da Capital.
O diretor administrativo do IDDH, advogado Felipe Coelho, disse que a entidade já começou a trabalhar nos casos, assim como outros advogados.
Ele destacou, entretanto, que “ainda é cedo para se falar qualquer coisa, uma vez que os mandados acabaram de ser expedidos e nós temos que entender o porquê dos mandados, e se as prisões estão corretas”.
Coelho disse que se os ativistas permanecerem presos, “vai haver medida judicial, com certeza”. Entre as prováveis iniciativas, o advogado citou pedidos de ‘habeas corpus’ ou pedidos de liberdade provisória. “Mas a gente tem que analisar tudo ainda, ter uma visão melhor, porque são muitos mandados”.
O advogado do IDDH disse que a entidade foi alertada sobre a operação policial por telefone, por volta das 7h deste sábado por ativistas presos.