O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB-MG), defendeu nesta quinta-feira no Rio de Janeiro a implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em todas as regiões metropolitanas do Brasil.
O senador participou de um almoço em que foi lançado oficialmente o movimento “Aezão”, que defende o apoio do PMDB do Rio à candidatura do tucano à Presidência. Em retribuição, Aécio subir em palanques com o governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, que quer se manter no cargo.
No Rio, o PMDB está rachado: parte apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff e parte quer Aécio presidente, rompendo com a aliança com o PT, o que complica o cenário nacional, em que PT e PMDB são aliados. O nome “Aezão” representa a junção das palavras Aécio e Pezão. Pezão não compareceu ao evento.
“Vamos aprimorar as UPPs. Vamos levar também o desenvolvimento econômico e social, pois só assim teremos a paz definitiva”, disse Aécio, elogiando a política de segurança do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).
No almoço, o presidente do PMDB no Rio, Jorge Picciani, defendeu a “alternância de poder”, apesar de fazer campanha para Pezão, que busca permanecer no cargo. “A democracia se consolida com a alternância de poder, com a estabilidade da moeda, com crianças e adultos alfabetizados”, disse.
O presidente do PMDB-RJ elogiou Aécio, mas evitou fazer críticas à gestão de Dilma. Coube ao filho de Picciani, o deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ), atacar a gestão de Dilma, afirmando que a Petrobras quebrou e que a inflação voltou. Jorge Picciani afirmou que Cabral é o candidato do PMDB ao Senado e elogiou o ex-governador.