Jade Abreu
A Secretaria de Saúde registrou 14.782 casos confirmados de dengue — doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti — em moradores de Brasília desde o início do ano. A enfermidade também foi diagnosticada em 2.016 pessoas do Entorno. Os dados constam do Informativo Epidemiológico nº 22.
As regiões administrativas com o maior número de ocorrências são Brazlândia (1.924), Ceilândia (1.633), São Sebastião (1.506), Planaltina (1.292), Taguatinga (1.177) e Samambaia (1.063). As seis localidades somam 8.595 pessoas infectadas, o que corresponde a 58% dos casos.
Segundo a secretaria, 82% dos atendimentos aos pacientes com dengue em 2016 foram feitos na rede pública do Distrito Federal (12.141); 14%, em unidades particulares (2 mil); e 3%, no sistema público goiano (505). Em 136 casos (1%), não foi identificado o serviço de atendimento.
Neste ano, oito pessoas morreram em decorrência da doença. Outras nove manifestaram a forma grave da dengue (hemorrágica).
Zika e chikungunya – O levantamento apresenta ainda dados do zika vírus e da febre chikungunya — também transmitidos pelo Aedes aegypti. Pelo informativo, 166 moradores de Brasília e 14 de outras unidades da Federação foram infectados com o vírus. Dos residentes do DF, 48 se contaminaram na capital; 15, em outras localidades; e 103 ainda não tiveram a origem da doença identificada.
A chikungunya foi confirmada em 97 moradores de Brasília. Destes, 24 contraíram a doença na capital; e 37, em outras localidades. Nos 36 demais casos, não foi possível determinar a origem da contaminação. Responsáveis por 43,29% das ocorrências (42), Taguatinga (13), Samambaia (11), Ceilândia (10) e Plano Piloto (10) são as regiões administrativas com os maiores índices.
O documento atualiza os números de gestantes que manifestaram o zika vírus. São 19 residentes no Distrito Federal, nove moradoras do Entorno e uma de Mato Grosso. Até o momento, não há nenhum caso confirmado de microcefalia relacionada ao vírus.
A Secretaria de Saúde esclarece que, como as notificações demoram a ocorrer, pode haver atualizações que aumentem a quantidade de ocorrências referentes às semanas epidemiológicas.
Agência Brasília