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Aedes dribla equipes de saúde e deixa mais de 18 mil infectados no Distrito Federal

Jade Abreu

A Secretaria de Saúde do DF notificou, desde o início do ano, 18.463 pessoas com suspeita de dengue (doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti) em moradores de Brasília. De 12 a 18 de junho, foram 29 ocorrências. Os dados constam do Informativo Epidemiológico nº 25, divulgado nesta quarta-feira (22).

Dos brasilienses, 15.687 são classificados como prováveis infectados pelo vírus (nova nomenclatura da Secretaria de Saúde, recomendada pelo Ministério da Saúde, para se referir aos casos confirmados).

Desse total, 9.062 (58%) estão distribuídos entre as regiões administrativas de Brasília que permanecem com o maior número de casos: Brazlândia (1.918), Ceilândia (1.712), São Sebastião (1.603), Planaltina (1.358), Taguatinga (1.226) e Samambaia (1.245).

Também desde janeiro, 2.302 residentes de outras unidades da Federação deram entrada em hospitais do Distrito Federal com os sintomas.

Segundo o boletim, 82% dos prováveis infectados consultaram a rede pública de saúde do Distrito Federal (12.868); 14%, a rede privada (2.150); 3%, a rede pública de Goiás (521); e 1% não foi classificado (148).

Neste ano, 13 pessoas morreram com dengue. Outras 14 manifestaram a forma grave (hemorrágica) e estão curadas.

O informativo apresenta ainda ocorrências do zika vírus e da febre chikungunya, também transmitidos pelo Aedes aegypti. Os dados do zika foram estáveis em relação à semana passada, quando havia sido registrado 170 moradores de Brasília infectados. Desses, 44,12% são de Taguatinga (31), do Plano Piloto (22), de Águas Claras (11) e do Lago Norte (11), regiões que mantiveram o número de casos.

Entre as gestantes, identificaram-se 33 com zika. Dessas, 21 moram no DF e, 12, em outras unidades federativas (11 em Goiás e uma em Mato Grosso).

A febre chikungunya foi confirmada em 123 moradores do DF. Ceilândia (18), Taguatinga (15), Samambaia (12), Gama (11) e Plano Piloto (11) estão entre as regiões mais afetadas, com 67 ocorrências.

Desde segunda-feira (20), 30 militares do Corpo de Bombeiros farão vistorias em casas no Lago Norte em busca de possíveis focos. Nas últimas semanas, ações da força-tarefa têm se concentrado na região administrativa e no Lago Sul. Desde 6 de janeiro, foram visitadas 7.873 moradias e encontrados 153 focos do mosquito.

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