Agentes penitenciários retornaram ao serviço nesta sexta-feira (31) após dois dias de greve. A categoria reivindicava a realização de concurso para sanar déficit de profissionais. Durante reunião entre governo e representantes dos trabalhadores, o GDF prometeu iniciar o processo seletivo até dezembro.
“Tivemos uma reunião na quarta-feira com o governo, e saímos com a promessa de realização de um concurso. Até o dia 7 [de novembro], o trabalho será normal”, afirmou o secretário-geral do Sindicato dos Agentes Penintenciários do DF (Sindpen), Wesley Bastos.
A rotina de trabalho foi retomada no Complexo Penitenciário da Papuda e na Penitenciária Feminina da Colmeia, e que as visitas da próxima semana estão asseguradas.
A Secretaria de Administração Pública disse que um impasse em relação aos custos do curso de formação levou ao adiamento do concurso. O prazo para a publicação do edital, de acordo com a pasta, vai até 15 de dezembro.
O acordo prevê a realização de um concurso público com 1,1 mil vagas, segundo Bastos. Até o dia 7, o GDF deve publicar no Diário Oficial a contratação da empresa responsável pelo certame. Caso o acordo seja descumprido, uma assembleia do sindicato deve ser convocada para o dia 11 para votar a retomada da paralisação, diz o dirigente sindical.
Ele também afirma que as 1,1 vagas não são suficientes para cobrir o déficit de agentes penitenciários no DF. “Temos 1,3 mil funcionários ativos e 300 vagas em aberto. O próximo governador terá de criar umas 800, 900 vagas para expandir o sistema”, afirmou.