Aliados (e não adversários) de Agnelo Queiroz estão sugerindo que o governador leia O Louco, de Kalil Gibran. Acreditam que, caso se debruce sobre a obra do poeta libanês, o ocupante do Palácio do Buriti saberá quanto é importante para o ser humano não usar máscaras.
Na pior das hipóteses, dizem, ele (Agnelo, e não Gibran) não se verá na obrigação quase diária de ver cair mais ma de suas máscaras.
O comentário foi feito a propósito de nota publicada no Blog do Protazio, sobre o quartel do Corpo de Bombeiros que acaba de ser inaugurado em Ceilândia. Por sua importância e repercussão, o texto é transcrito a seguir:
O 41º Grupamento de Bombeiro Militar de Ceilândia, o segundo da cidade, foi inaugurado nesta segunda-feira (19) com festa pelo Governador Agnelo.
De acordo com o GDF, a estrutura, que recebeu R$ 3 milhões em investimentos, deverá permitir a expansão do atendimento de combate a incêndio, salvamento e serviços pré-hospitalares.
Mas tudo é só na teoria, porque na prática o novo quartel não está funcionando. De acordo com militares que atuam em Ceilândia, não há viaturas e o único efetivo de bombeiros que existe é para a guarda da unidade.
Ceilândia possui hoje apenas uma ambulância no 8º Grupamento que atende precariamente cerca de 600 mil habitantes, já que constantemente fica fora de operação por ter sua maca retida no hospital regional.
O novo quartel de Ceilândia é o famoso “ouro de tolo”.