Os desmandos que bateram à porta do DF, desde 2006 e se avolumaram no decorrer do governo petista – 2010/2014 – demonstram claramente que o futuro pode ser adiado. A capital da república vive uma tragédia que parece não ter fim neste o inicio de 2015: transporte, saúde, educação, cultura, segurança, lazer — tudo andou para trás, num verdadeiro processo contínuo de degradação comandada pelo PT em quatro anos de governo Agnelo Queiroz.
Tanto é o descalabro que petistas de alta patente estavam preocupados não era em perder a eleição no DF e sim em ganhar. Temiam o que poderia acontecer, caso Agnelo fosse reconduzido ao cargo de mandante máximo da capital.
O governo federal não pode lavar as mãos diante da conta maldita deixada por Agnelo ao seu sucessor. O quadro atual — médicos, enfermeiros, professores, garis de braços cruzados e criminalidade em alta — exige resposta imediata.
O atual governo de Rodrigo Rollemberg também precisa agir. Há ações que independem de receita. Exigem gestão. O período de exibição da herança maldita, que os socialistas chamam de “complicada” se esgotou.
Desde 1º de janeiro de 2015 a tragédia está escancarada, cheia de dentes podres que foram carreados ao longo da dobradinha governamental PT/PMDB no DF. Servidores da educação, saúde, limpeza urbana, além de pensionistas da Polícia Militar, não receberam os proventos, férias, horas extras e 13º salário.
Agnelo/Filipelli deterioraram o patrimônio público, que gerações de brasilienses se empenharam em construir, e elevaram os seus particulares, ao ponto de deixaram milhares de cidadãos sem meio de locomoção, sem direito à saúde, educação, segurança, limpeza, alimentação… a lista é extensa!
O silêncio das autoridades fiscalizadoras é mais horrível ainda: MPDF, CLDF, Justiça Trabalhista… nenhuma autoridade se manifesta em apoio aos contribuintes/cidadãos que, por ironia, pagam seus salários e muitos, servidores da saúde e educação, sequer recebem pelo que trabalharam. Condições que evidenciam o colapso da gestão política e administrativa a que chegou o GDF.
Dona Dilma! Senhor Rollemberg! O quadro atual exige resposta imediata! Desçam do palanque, por favor!