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Agnelo volta, faz lista de indesejáveis e sonha suceder RR em 2018

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Se não promover nenhuma nova manobra de última hora, o ex-governador Agnelo Queiroz (PT) volta ao batente na quarta-feira, 12. Ele é médico concursado da Secretaria de Saúde, onde ingressou em 1987. Recebe salário líquido de 14 mil 500 reais. A volta ao trabalho devia se dar na segunda-feira, 3, mas uma licença médica de 10 dias adiou sua reapresentação.

Em Brasília há pouco mais de 15 dias, depois de passar seis meses entre Miami e Buenos Aires, Agnelo vem ocupando seu tempo em reuniões políticas com a cúpula do PT. Ele está decidido a fazer uma limpeza na lista de amigos que o ajudaram a chegar ao Palácio do Buriti em 2010, mas que, diz, mais prejudicaram do que contribuíram ao longo do mandato.

– O governador está preparado para dar a volta por cima. Mas não pode ter ao seu lado o mesmo grupo em que confiou, e que enterrou um governo que tinha tudo para ser aprovado pela maioria da população, revelou, em tom de reserva, um velho confidente de Agnelo.

Na lista dos ex-amigos, estariam o advogado Luiz Carlos Alcoforado, os publicitários Wellington Morais e André Duda, a jornalista Samanta Sallum, o empresário Abdon Henrique e o ex-secretário de Saúde Rafael Barbosa.

– Agnelo vai recomeçar do zero; ele tem uma herança política que será resgatada já nas próximas eleições. Só não sabe ainda que cargo disputará, mas nada impede que queira voltar ao Palácio do Buriti; essa é uma hipótese que não está descartada, sentenciou um remanescente da ‘lista branca’, do tipo ‘amigo do peito’,  do ex-governador.

Felipe Meirelles

*O título foi alterado às 13h02. O texto também passou por ligeira correção.

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