O brasileiro não quer saber de política nem de futebol (salvo algumas partidas neste sábado) pelos próximos cinco dias. O comando do País fica nas mãos do Rei Momo. A folia se espalha de Norte a Sul, com samba, frevo e axé.
Até a quarta-feira de cinzas, o assunto será um só: pé na avenida, nos blocos, nas escolas de samba, nos maracatus, nos cordões. É a maior festa da cultura brasileira, que injeta bilhões de reais na economia e que atrai gente do mundo inteiro.
O cenário maior é sempre o Rio de Janeiro. Na ‘Cidade Maravilhosa’, a Justiça liberou o Sambódromo para os desfiles das escolas de samba. O Ministério Público havia interditado a área no dia anterior.
Após vistoria, os bombeiros atestaram a segurança do local com o respaldo do termo de responsabilidade, assinado pelos presidentes da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), Marcelo Alves, e da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira.
A liberação do local só ocorreu poucas horas antes do início dos desfiles do Grupo A. “Trabalhamos muito, focados na resolução das pendências do Ministério Público. Conseguimos entregar a tempo, respeitando as exigências”, disse o presidente da Riotur.