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Agora é torcer para que nome apareça entre os aprovados

Foto/ABr

Passadas duas horas desde o início da segunda etapa de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estudantes começaram a deixar as salas onde foram aplicadas questões de Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas tecnologias.

Para sair com o Caderno de Questões que pode ajudar na correção das questões, houve quem esperasse os 30 minutos que antecedem o término das provas. O gabarito oficial do Enem 2018 será divulgado até 14 de novembro e a previsão é que o resultado seja publicado em 18 de janeiro de 2019.

Um dos primeiros a sair de um dos locais em Brasília, Danilo de Oliveira, 29 anos, está em seu quarto Enem. O estudante, que pretende conseguir uma bolsa para cursar tecnologia da informação, disse estar otimista. Segundo ele, mesmo se tratando de provas de exatas, o que predominou foi a capacidade de interpretar as questões.

“Com uma boa capacidade de interpretação, você já consegue eliminar rapidamente itens errados. Único problema é que as perguntas estavam muito extensas e isso faz com que a gente perca muito tempo”, disse.

Júlia Cofferre, 15 anos, fez a prova para treinar. Ainda fará outras edições futuras do Enem até chegar a hora definitiva para garantir uma vaga no curso de Relações Exteriores ou Ciências Políticas. “Acho que ajuda muito esse treino. A gente acaba se familiarizando com o tempo de prova de dinâmica de marcações das respostas”, comentou. Segundo ela, a prova deste ano foi “complicada e longa, mas não difícil”.

Mesmo quem não estudou o suficiente, como Isabelle Linhares, de 21 anos, classificou o exame de forma positiva. “Se eu tivesse estudado mais, estaria mais segura. Não me preparei o suficiente” afirmou a jovem, que já é universitária e busca uma bolsa integral para continuar o curso de publicidade.

Uma questão abordando o jogo eletrônico Minecraft surpreendeu a estudante Julia Silva, de 17 anos, que fez as provas na Rua Vergueiro, zona sul da capital paulista. O jogo permite modelar um mundo imaginário a partir de construções feitas com blocos. A questão de matemática envolvendo essa realidade virtual foi considerada fácil pela estudante, assim como o restante da prova envolvendo a disciplina. “A parte de matemática estava fácil”, enfatizou. “Física estava extremamente difícil”, contrapôs.

Segundo ela, a matéria foi pouco explorada nas aulas que teve em uma escola municipal paulistana. “As aulas de física meio que não existiam”, criticou. O colega, João Vitor Mikels também fez a mesma reclamação. Mesmo assim, prestando pela segunda vez o exame, achou a prova deste ano mais fácil do que a anterior. “Os temas foram bastante atuais”, comentou.

Também estudante de escola pública, Felipe Barreto, de 18 anos, teve uma impressão parecida sobre a maior parte das disciplinas neste segundo dia de avaliação. “Eu achei bem difícil para estudante de escola pública grande parte das matérias que caiu de biologia, física e química. O que caiu a gente não aprende no ensino fundamental”, destacou o jovem, que espera conseguir uma bolsa melhor ou em uma faculdade mais conceituada para cursar design gráfico, curso em que já está matriculado.

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