A seca de 2014 aumentou em 22% o chamado “risco sistêmico” do Cantareira. Dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) revelam que a chance de o manancial receber por mês um volume de água menor do que o necessário para abastecer a população sem racionamento subiu de 5,5% em 2013 para 6,7% após o primeiro ano da crise hídrica. Mas, segundo a estatal, esse risco será praticamente nulo (0,4%) após a conclusão da obra de transposição de água da Bacia do Rio Paraíba do Sul, prevista para 2017. Os paulistas torcem para que tudo dê certo e que não acabe como caminho de vacas, como aconteceu com o São Francisco, que virou atalho de bode.