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Água Quente recebe ação integrada de combate à dengue

Dando continuidade às ações de combate à dengue nas regiões administrativas, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu em Água Quente, nesta quinta-feira (9), uma ação conjunta entre órgãos do Executivo para conscientizar os moradores da cidade sobre a importância de prevenir a proliferação do Aedes aegypti – mosquito transmissor da doença.

Ao longo do dia, equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF), da Secretaria de Proteção à Ordem Urbanística do DF (DF Legal), da Administração Regional de Água Quente e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) percorreram as ruas da cidade orientando a população sobre os cuidados com a formação de focos do mosquito e sobre os dias e horários corretos das coletas de lixo e entulhos. Na ocasião, caminhões também recolheram os inservíveis deixados pelos moradores na porta das casas.

“A ação começou ainda na terça-feira (7), quando passamos de casa em casa alertando os moradores para colocarem os inservíveis fora das residências. A partir desta quinta, a equipe do SLU ficará aqui por três dias, junto com a DF Legal, recolhendo esses materiais e reforçando a orientação sobre a importância da limpeza dos lotes e da prevenção contra a dengue”, detalhou a administradora regional de Água Quente, Lúcia Gomes.

Segundo a gestora, esta é a quarta ação de combate à dengue executada na cidade nos últimos meses. “No ano passado, foram três mobilizações com resultados muito positivos, uma redução significativa nos casos de dengue. Este ano, estamos reforçando o trabalho para manter os índices baixos e a população tem aderido bem, colocando os materiais fora de casa e recebendo as equipes de maneira muito acolhedora”, prosseguiu.

O coordenador do SLU na ação, Antônio Portela, afirma que a expectativa é retirar seis toneladas de inservíveis das ruas da cidade. “Estamos com 20 colaboradores trabalhando na operação, fazendo varrição, catação, recolhimento, coleta manual e mecanizada. Também estamos usando quatro caçambas para recolher materiais como sofás, pneus velhos e outros inservíveis descartados irregularmente. Essa operação é muito importante porque tudo isso pode se tornar um foco do mosquito da dengue, que é extremamente perigoso”, explicou.

Dengue em números
O ano de 2025 começou com queda dos casos de dengue no Distrito Federal. A primeira semana de janeiro registrou 196 casos prováveis, o que representa uma redução de 97,6% em relação ao ano passado. No mesmo período de 2024, a capital já tinha 8.228, e, no ano anterior, 711 registros. Os dados foram divulgados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti.

Para manter os números em queda e a população segura, o GDF reforçou as contratações e a capacidade de trabalho. O número de agentes de vigilância ambiental (AVAs) passou de 415 para 915, enquanto o de agentes comunitários de saúde (ACSs) saltou de 800 para 1,2 mil. Os auditores na linha de frente também aumentaram, de 81 para 131. A Defesa Civil também ampliou o número de agentes de 70 para 109, com uma dupla destacada para cada uma das regiões administrativas do DF.

O investimento em tecnologia também foi ampliado, com o uso de drones e a implementação do aplicativo com georreferenciamento dos focos da doença. Trata-se do app eVisitas, utilizado pelos agentes para fazer o controle vetorial digitalmente com o apoio de 657 smartphones. O número de estações disseminadoras de larvicida (EDLs), as chamadas armadilhas, passou de 2,3 mil para cerca de 4 mil este ano. Após a instalação no Sol Nascente/Pôr do Sol, as armadilhas chegarão à Água Quente e ao Recanto das Emas. Também será ampliado o uso de ovitrampas, com um total de 6 mil em 2025.

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