O governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) vai escolher os novos administradores regionais através de lista tríplice apresentada pelos moradores das cidades satélites. Isso vem mobilizando as comunidades que reivindicam pessoas que têm compromissos e que sejam residentes na cidade.
Águas Claras, que tem cerca de 150 mil moradores, embora seja uma cidade planejada, sofre com muitos problemas que vão desde o trânsito e à segurança, passando pela falta de escolas públicas.
Vasco Pigato, empresário da área da construção civil, é um pioneiro e se orgulha de ter apostado no crescimento ao construir o primeiro edifício de Águas Claras, o Residencial Park Way.
A comunidade está se mobilizando para que Vasco seja nomeado administrador, por entender que ele conhece muito os problemas da cidade. Além disso, tem o perfil para fazer as melhorias que a cidade tanto precisa.
Em ritmo de campanha, Vasco concedeu a seguinte entrevista a Notibras:
Por que o senhor gostaria de ser administrador de Águas Claras?
Primeiro gostaria de parabenizar o governador eleito Ibaneis Rocha pela decisão de democratizar a escolha dos administradores regionais do Distrito Federal, através de indicações da própria comunidade. Segundo, sobre disputar a indicação, quero lembrar que sou conhecedor profundo da cidade, pois participei da concepção do projeto e sei dos problemas. Tenho propostas para melhorar e tenho certeza que, sendo administrador, irei trabalhar junto com a comunidade para resolver os problemas mais urgentes, como por exemplo alterações no trânsito e sinalizações.
Quais propostas o senhor teria para implementação na cidade?
Embora Águas Claras seja uma cidade ainda jovem e planejada, sofre com problemas típicos de cidades mais antigas. Manutenção do asfalto, águas pluviais, esgoto, pintura de meios-fios. Mas, uma das coisas mais importantes é a falta de segurança. Vou reivindicar a instalação de uma delegacia de Polícia Civil e conversar com o Secretário de Segurança para que seja elaborado plano específico para Águas Claras, pois as pessoas não suportam mais serem assaltadas até mesmo na saída do supermercado.
O senhor tem proposta na área de educação e cultura?
Com cerca de 150 mil moradores, a cidade não tem nenhuma escola pública de ensino fundamental e médio. Não é por falta de espaço, porque a Secretaria de Educação tem 28 lotes destinados para construção de escolas. A comunidade inclusive já fez abaixo assinado de reivindicação e o governo diz que não tem previsão para a construção dessas unidades. O Guará, por exemplo, que tem população menor que Águas Claras tem 20 escolas públicas. Vou lutar incessantemente para que essas escolas sejam construídas e que a nossa população não tenha que sair da cidade para levar seus filhos até Taguatinga ou Guará para que possam estudar. Vou criar ainda um programa de Cultura permanente e instalar uma biblioteca fixa no Parque Ecológico.
A população reclama muito dos quiosques irregulares que atrapalham até mesmo as calçadas. O que fazer?
Essa é outra preocupação que tenho. Os quiosques irregulares criam muitos problemas para os moradores. Tenho muita penetração com a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Águas Claras (ACIAC) e iremos discutir estratégias para que possamos diminuir a incidência desses quiosques.