A língua indígena brasileira está definitivamente imortalizada. Com 23 votos, o escritor e ativista ambiental Ailton Krenak foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. É o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na ABL, assumindo a de número 5, que pertenceu a José Murilo de Carvalho, falecido em agosto último. Disputaram com Krenak a historiadora Mary del Priore e o escritor também indígena Daniel Munduruku, que obtiveram, respectivamente, 12 e quatro votos.