José Escarlate
Conforme prometi, fui à tarde ao encontro do Siqueira. Ele explicou que iria integrar a comitiva do presidente Fernando Henrique Cardoso ao Japão e que, paralelamente, assinaria uma série de acordos e contratos com grandes empresas japonesas e que precisaria de apoio de imprensa, na divulgação.
Topei. Ele chamou seu assessor especial, o japonês Kenji Kawano, que tratava das coisas da viagem e ordenou. “Cuida do Escarlate e da mulher dele”. A partir dai foi uma correria louca.
Diligente, o japonês conseguiu a emissão de passaportes novos e dos vistos, em dois dias apenas. Os nossos estavam vencidos. Quatro dias depois nos apresentávamos no aeroporto de Brasília, compondo a comitiva do governador do Tocantins.
Fomos recebidos pelos Secretários do Planejamento e da Fazenda, que me entregaram o programa a ser cumprido em Tóquio. Bem extenso. No aeroporto de Brasília notei que na comitiva estavam alguns prefeitos e deputados estaduais.
Em meio a eles, um havia bebido além da conta. Não lembro seu nome. Embarcamos, no início da noite. Destino, Guarulhos, São Paulo.